quinta-feira, 8 de outubro de 2015

O Circo das Revelações


"Senhoras e Senhores, Meninos e Meninas, sejam bem-vindos ao maior espetáculo do mundo, o circo!" - tradicionalmente, foi assim que nos habituamos a ouvir as aberturas de todos os circos que por essas terras passam. Pois bem, deveria ter sido também assim a abertura do programa Prolongamento por parte de Sousa Martins.

Sem malabarismos, cuspidores de fogo ou elefantes a fazer o pino, mas com uns fantásticos senhores de nariz vermelho, o programa da TVI24, foi um verdadeiro espetáculo circense que encheria de orgulho qualquer professor do Chapitô.

Com um painel que, por si só, já garante grande "qualidade" porém, esta, exponencialmente acrescida com a chegada de Pedro Guerra (Fernando Santos para os amigos), já era de prever o que dali iria sair quando foi anunciada a presença de Bruno de Carvalho.

Se numa primeira fase, quando respondeu às perguntas de Joaquim Sousa Martins, o presidente dos leões só mostrou arrogância (nada de novo, portanto), quando entrou em cena o responsável pela BTV assistiu-se a um circo completo, o Circo das Revelações.

Entre gritos lá se foram sabendo algumas coisas, outras que não interessavam lembrar e outras que foram sendo abafadas com o passar do tempo. Contudo, é inevitável falar daquilo que foi revelado lá mais para o fim, pois é, os jantarinhos.

Tanto falaram em fruta que oferecem refeições completas. Bravo!

Certamente que os jantares eram deliciosos, mas delicioso mesmo foram os comentários no rescaldo do programa. Coisas como "BdC faltou ao respeito a Eusébio" (??) são mesmo de deixar água na boca, mas se de facto o que disse o presidente do Sporting for verdade, se houve alguém a desrespeitar Eusébio foi mesmo o clube que este representou alçando-se na sua imagem (aquela estampada na caixinha oferecida) para "dar de comer" aos senhores.

No meio de tudo isto, o que importa mesmo é a veracidade ou não do que disse BdC. Em tempos, quando veio também a terreiro falar sobre a Liga Aliança, foi chamado a comprovar - perante o silêncio do Benfica - e não o conseguiu, agora, escudando-se em um anonimato de quem lhe deixou estas informações, soou novamente a algo que, quando necessário, não iria passar de acusações.

Certo é que, dias depois destas revelações, também sob anonimato, árbitros vieram confirmar as oferendas do clube das tochas. O que se seguirá? Aguardaremos, calmamente, os próximos episódios.

Uma coisa fica cada vez mais vincada, diz o ditado, e bem, que "quem tem telhados de vidro, que não ande à pedrada" ou tendo em conta o clube, às "tochadas", mas a verdade é que os do clube da luz gostam de cuspir para o ar, personificando o melhor dos santos num clube de futebol ignorando, sucessivamente, casos como Estorilgate, os motivos pelas quais as famosas escutas nunca foram para além de Leiria ou até, mais recentemente, o que veio dizer o agora ex-árbitro Marco Ferreira. A tudo isto juntam-se os jantares abastados e à descrição (e não, não venham com a história de que a FIFA permite, porque isto vai bem mais para além do permitido). Como disse em cima, eles tanto cospem para o ar que, a pouco e pouco, vão caindo-lhes todos na testa.


sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Uma Questão de Mentalidade

Passado que está o jogo FC Porto - Chelsea FC e a poucos dias do próximo desafio, desta feita, para a Liga Portuguesa, é altura de vir a este cantinho da bluegosfera para um novo post.

O jogo contra a equipa de José Mourinho deixou-nos a todos, sem exceção, tremendamente satisfeitos quer pelo resultado mas, acima de tudo, pela exibição e, no final do jogo, nem parecia que "o espanhol" tinha sido rasgado de cima a baixo pelo 11 que optou por fazer entrar em campo por muitos adeptos azuis e brancos. 

Certo é que os escolhidos cumpriram na perfeição e, no fim, todos aplaudimos de pé, isto depois de no jogo imediatamente antes termos ficado de cabelos ao alto pelo resultado contra o Moreirense.

E é aqui que chegamos ao cerne da questão: Mas por que é que não jogamos sempre assim?

Certamente que todos concordamos que este FC Porto, o que nos deixou de sorriso estampado no rosto, é praticamente invencível para o campeonato, o problema é que este mesmo Porto tem aparecido demasiadas poucas vezes nos jogos internos. 

Há manifestamente uma Mentalidade Champions e uma Mentalidade Campeonato, jogadores que se esfarrapam por completo para a Liga dos Campeões e que correm sem vontade nenhuma para a Liga Portuguesa.

É certo que motivar um atleta para jogar com um Chelsea, Bayern ou afins não se compara a fazê-lo para defrontar os Moreirenses e Marítimos desta vida e, aí, o trabalho e engenho do treinador também conta, mas é gritante as discrepâncias nos níveis de atitude entre uns jogos e outros e isso não pode, de forma alguma, acontecer. 

Há uns tempos pensei em abordar precisamente a falta de entrega de alguns atletas dentro de campo com o forte contraste da postura do treinador no banco. Em todo e qualquer jogo, quer seja de campeonato nacional ou não, a perder ou a ganhar, a atitude de Lopetegui para com os seus jogadores não se altera: sempre interventivo, a gritar para dentro de campo, dando instruções ou a chamar jogadores para dar indicações; e quando o resultado não corre de feição parece tão frustrado com a situação como nós que estamos sentados a assistir ao jogo. 

Contudo, e se em relação ao treinador a sua postura é constante, relativamente a alguns dos seus atletas não se pode dizer o mesmo. Portanto, será Lopetegui o culpado de tudo o que de mau acontece nos jogos menos conseguidos? É claro que tem a sua quota parte, mas não toda e em algumas ocasiões, longe disso. 

Se há atletas que apenas se motivam e mostram a sua real valia na Liga Milionária então o melhor mesmo é dar lugar a outros para as provas internas. O FC Porto é um dos grandes da Europa, se potencia bastantes jogadores? Verdade. É o trampolim para outros voos? Também é. Contudo, não foram os jogadores de Mentalidade Champions a singrar. Foram os que aliaram vontade e crer em todos os campos que jogavam.

Portanto meus caros, deixem de ser atletas de meio de semana, nem que para isso, como li por aí, se meta o hino da Champions a tocar em todos os jogos. O FC Porto é enorme, e mais do que o olhar dos tubarões sobre vocês, está o nosso, o dos adeptos. 

Domingo, dia de eleições, novo jogo, agora, contra o Belenenses. Que a atitude se mantenha seja qual for o onze inicial.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

FC Porto vs Chelsea FC - Em casa mandámos nós!

Terça-feira; novo jogo; Champions League; FC Porto vs Chelsea FC.

O Estádio do Dragão recebe o primeiro jogo da edição 2015/16 e o recém-assumido portista José Mourinho. 

Numa partida que, certamente, não será fácil para nenhum dos lados o FC Porto, jogando em casa, tem a obrigação de entrar em campo para ganhar e não se encolher de forma alguma perante o seu adversário. Tal como aconteceu da última vez que os ingleses visitaram o Dragão. 
Créditos de imagem: Adrego Design

Para o jogo com os ucranianos do Dínamo de Kiev, Julen Lopetegui apresentou alterações ao seu sistema tático, que o treinador espanhol não faça o mesmo com o Chelsea, tal como disse em cima, jogamos em casa e em nossa casa mandamos nós, pese embora defrontemos uma ótima equipa temos de entrar para ganhar e temos condições para isso.

Para o jogo de mais logo foram convocados 19 jogadores: Helton e Casillas (guarda-redes); Maxi Pereira, Martins Indi, Maicon, Marcano, Rúben Neves, Brahimi, Aboubakar, Dani Osvaldo, Tello, Sérgio Oliveira, Evandro, Jesús Corona, André André, Miguel Layún, Danilo, Bueno e Imbula.

Da lista escolhida por Lopetegui para ir a jogo destaque para as saídas de Herrera e Varela e a entrada de Sérgio Oliveira que se estreia nos convocados. 

Com o plantel extenso que contém o FC Porto já era de prever que se registassem várias mexidas nas convocatórias de jogo para jogo, se compreendo a saída de Herrera após os sucessivos maus jogos do mexicano não consigo perceber a exclusão de Varela, ainda para mais com a importância que poderia ter em desbloquear o jogo, se assim fosse necessário, e a experiência que já conta nestas andanças, mas veremos se Silvestre Varela poderá ou não fazer falta ao jogo do FC Porto. 

O que é certo é que a lista dos 19 escolhidos deu para mostrar a lógica de alguns adeptos. Se até então criticavam o facto de um jogador como S. Oliveira estar "encostado" e sem oportunidades criticam, agora, o treinador por o convocar para um jogo destes sem nunca o ter feito antes vamos lá perceber as ideias de alguns, até porque quando é para bater, qualquer coisa serve de pretexto.

Adiante, e deixando o meu palpite para o 11 que entrará em campo: Casillas; Maxi, Maicon, Marcano e Layún; Danilo, Imbula e André; Brahimi, Aboubakar e Corona.
Coloco Danilo em detrimento de Rúben pela importância que o ex-Marítimo dá a nível defensivo e que o jovem da formação portista ainda, a meu ver, não dá, embora a sua grande qualidade de passe e organização de jogo numa fase mais recuada de terreno.

Jogue Danilo ou jogue Rúben Neves ou qualquer um outro no 11 titular que vençam os ingleses fazendo um bom jogo, claro está que, se vencemos já sabemos o que se dirá: "ganharam ao pior Chelsea dos últimos anos"

Parafraseando Beni Mccarthy "temos de lhes ganhar e mandá-los para casa com o rabinho entre as pernas".

sábado, 26 de setembro de 2015

Moreirense 2 vs 2 FC Porto - Inaceitável

Inaceitável. É desta forma que qualifico o resultado ao jogo de ontem que terminou num empate entre Moreirense e FC Porto a duas bolas.

Depois da vitória na semana passada contra o rival Benfica era de esperar que a equipa Azul e Branca cimentasse o primeiro lugar na qualificação contra o penúltimo qualificado do campeonato português porém, não foi o que aconteceu e os comandados de Lopetegui arriscam-se não só a perder a vantagem que ganharam com a vitória da jornada anterior como também o primeiro lugar no campeonato.

A entrar em campo com um 11 com três alterações face ao último jogo, o FC Porto alinhou com Casillas; Maxi, Maicon, Marcano e Layún; Danilo, Herrera e André; Brahimi, Osvaldo e Corona.

Como é habitual quando as coisas não correm de feição, nomeadamente no caso do FC Porto, aponta-se sempre a questão da rotatividade que o treinador espanhol imprime na sua equipa como o motivo para resultados menos positivos e ontem não foi excepção, embora não seja dos que alinhe por esse caminho.

De entre as alterações, Danilo é um jogador de enorme qualidade em quem  Lopetegui depositou a sua confiança desde o início do campeonato e Imbula que, embora tenha iniciado grande parte dos jogos a titular, ainda não convenceu.

Numa primeira-parte sem muita história valeu o belo golo apontado pelo central Maicon e mais uma boa oportunidade criada pelo ponta-de-lança de serviço, Pablo Osvaldo.

O segundo tempo foi, naturalmente, mais agitado. Com o FC Porto a não entrar bem em campo a equipa de Moreira de Cónegos chegou ao empate castigando a passividade da defesa portista.

Com o resultado empatado a equipa Azul e Branca teve de correr atrás do prejuízo e com o tempo a escassear Lopetegui mexeu no jogo. Se o questionaram há oito dias por não prescindir do seu esquema de jogo, ontem, o treinador espanhol não teve problemas em retirar um médio para lançar a jogo um extremo (Herrera por Tello) e tirar Marcano por troca com Aboubakar.

As alterações surtiram efeito, com Corona a jogar mais no meio foi possível ao FC Porto criar mais desequilíbrios e consequentes oportunidades de golo. Golo esse que surgiu aos 79 minutos, precisamente através do extremo mexicano , apontando o seu terceiro golo no campeonato.

Se depois de se ver em vantagem com o golo de Maicon os portistas baixaram o ritmo de jogo acabando por sofrer o empate, depois de acelerar a partida e voltar a alcançar a vantagem cometeram o mesmo erro. Nova quebra de ritmo e displicência e empate a dois dos de Moreira de Cónegos já nos minutos finais.

Mais do que as alterações ao 11 o que faltou realmente foi atitude e querer ganhar à equipa portista, não se pode aceitar a postura dos comandados de Lopetegui neste jogo depois de ter vencido o seu rival na jornada anterior, é inaceitável a facilidade com o Moreirense chegou à nossa baliza e fez os seus dois golos assim como a consequente perda de pontos. Mais do que isso, não se percebe como se deixa cair por duas vezes após estar em vantagem, num jogo displicente e sem ritmo.

A imagem que fica é de uma equipa que no meio de tanta posse de bola, quando ela é realmente precisa não a consegue materializar num jogo seguro e longe da sua baliza.

Terça-feria há joga-se novamente, desta vez contra os ingleses do Chelsea. Espera-se um desempenho e atitude completamente diferentes.


segunda-feira, 21 de setembro de 2015

FC Porto 1 - 0 SL Benfica - O Melão Voltou!

FC Porto e Benfica defrontaram-se, ontem no Drgão, com os azuis e brancos a sorrirem no final do encontro vencendo a equipa das bandas da Luz por uma bola a zero.

Podia optar, como tenho feito desde o início deste blog, após um jogo, fazer a minha análise ao mesmo e dar uma de treinador de bancada contudo, hoje, decidi deixar essas "manias" de lado e ir um pouco para além do jogo, até por que já todos lemos muito sobre isso e a opinião de cada um, mais coisa, menos coisa, anda à volta do mesmo: primeira-parte não muito atrativa e com as melhores oportunidades de golo a caberem a equipa visitante, através de dois lances de bola parada; e uma segunda-parte em que o FC Porto abafou os encarnados e criou boas oportunidades de golo. 1-0 vitória justa; melhor em campo: André André.

O pós-jogo de ontem é que é, de facto, muito bonito de se ver. A azia é muita e é caso para dizer que o melão voltou!

O treinador Rui Vitória, que num passado recente afirmou não falar de arbitragens, baseou boa parte do seu discurso nesse mesmo assunto, com hipotéticas expulsões de Maxi e Maicon. Pede-se segundo amarelo para o ex-Benfica quando o primeiro é ridículo, e expulsão a Maicon por "agressão" quando este nem sequer toca no melo-dramático Jonas. Amarelo a Maicon por jogo perigoso, na minha opinião.

Para além do treinador, foram muitos aqueles que se insurgiram sobre o lance de Maicon, podia estender-me muito mais, mas como já diz o ditado "uma imagem vale mais que mil palavras" aqui a deixo ao lado um exemplo de agressão ou tentativa:

A azia prolongou-se até ao dia seguinte quando um senhor chamado Pedro Cunha diz que Maxi Pereira não é expulso por ser jogador do FC Porto. Declarações destas dão-nos mesmo a certeza que o ridículo não tem limites, mas vamos a factos: Maxi, na liga portuguesa, ao serviço do Benfica realizou 212 jogos sem ver um único vermelho direto, sendo que levou apenas um por acumulação de amarelos e, todos nós, assistimos a grandes espetáculos do Uruguaio, o que é certo é que, em 5 jogos de Dragão ao peito, Maxi já tem quase tantos amarelos como os que viu ao serviço do Benfica numa época inteira. Ora, mas então o que mudou? O jogador é o mesmo, tem sido igual a si próprio e os árbitros que o arbitram também são, mas então será mesmo o facto de jogar no FC Porto que altera o que quer que seja? Altera. Leva amarelos como nunca os viu.

A Pedro Cunha juntou-se, ainda, António Figueiredo que disse que "afinal, Maxi não jogava à Benfica... mas à FC Porto" para este senhor digo-lhe o mesmo que disse em cima e acrescento um conjunto de situações em que, certamente, atravessei um daltonismo momentâneo e troquei as cores das camisolas. Deixo, mais uma vez, uma coletânia de imagens que falam por si:

   



 A azia é muita, eles não a conseguem esconder e estão que nem podem, o melão voltou e voltou forte.


domingo, 20 de setembro de 2015

FC Porto vs Benfica - Jogar Por Todos Nós!


Está cada vez mais próximo o confronto que irá opor o FC Porto ao rival Benfica, o sorteio ditou que seria à 5ª jornada, e aí está ela!

O Clássico vai disputar-se num Dragão a rebentar pelas costuras e, como em todos os jogos mas nestes em especial, os adeptos terão um papel importante. O ambiente terá de ser fantástico para os azuis e brancos e frenéticos para os visitantes. Que os recebamos como tão bem sabemos fazer.

Em jogos destes, mais do que táticas, estratégias e 11's iniciais, importa a vontade, o crer e a raça que são transportados para dentro de campo. Os clássicos que marcaram cada um de nós, independentemente do treinador, do seu método de jogo ou dos seus jogadores é comum a forma como os vencemos e estas três premissas foram uma constante e, hoje, não pode ser excepção, até porque é isto que nos caracteriza, nos fez diferentes e nos levou aos palcos e conquistas até aos dias de hoje.

Sejam quem for os escolhidos de Lopetegui terão de ser a extensão de todos nós dentro das quatro linhas e a vontade de vencer terá de ser, no mínimo, a mesma. Os escolhidos terão de jogar por nós, verdadeiramente.

O FC Porto entrará em campo em 1º lugar, que assim continue no final do encontro e com a vantagem dilatada para o rival da Luz de 1 para 4 pts.
Num campeonato tão longo 4 pts é pouco, de facto, mas pode significar muito e ditar aquela que será a história no final do campeonato.

Um FC Porto vs Benfica não é um jogo qualquer, a vontade de cada um de nós em esmagar, cilindrar e humilhar o nosso rival é muita e nem é preciso dizer que é o que mais quero ver logo à noite. Não apenas por ser o rival mas pelo que trás consigo, desde adeptos do mais pequenino que há, passando por uma comunicação social que não nos trata com o respeito que merecemos e acabando num andor muito bem montado para levar a bom porto sempre os mesmos, tudo isto está bem vincado no adversário que hoje defrontamos e, é por tudo isto, que hoje não vamos defrontar apenas o Benfica.

São 18 os jogadores levados a jogo pelo treinador Julen Lopetegui: Helton e Casillas (guarda-redes); Maxi Pereira, Martins Indi, Maicon, Marcano, Rúben Neves, Varela, Brahimi, Aboubakar, Dani Osvaldo, Tello, Herrera, Jesús Corona, André André, Miguel Layún, Danilo e Imbula.

Para entrar em campo neste jogo (e estes são os que faria jogar e não os que acho que o vão fazer) apostaria em: Casillas; Maxi, Maicon, Marcano e Layún; Danilo, Rúben Neves e André André; Brahimi, Aboubakar e Corona.

Sem muito mais a dizer termino com os votos de uma grande vitória e sem margem para dúvidas, mostrar que estamos cá de novo e que o período de seca, para alguns, vai voltar.

"Quando alguém se atrever a sufocar
O grito audaz da tua ardente voz
Oh, Oh, Porto, então verás vibrar
A multidão num grito só de todos nós"

Vamos Mágico Porto!

terça-feira, 15 de setembro de 2015

O Regresso das Noites Europeias


Estão de volta as noites europeias aos grandes ecrãs. A UEFA Champios League inicia-se hoje, porém, a estreia dos Dragões na maior competição de clubes está marcada para amanhã quando defrontar os ucranianos do Dínamo de Kiev.

Num grupo que poderia ser bem mais complicado (falei disso aqui) é importante, como em todas as provas, entrar a vencer. Contra a equipa ucraniana não é excepção, ainda para mais se queremos fazer uma fase de grupos tranquila e à altura dos pergaminhos da equipa portista. Alcançar pelo menos os quartos-de-final da competição, à semelhança do ano passado, é o que se pede, não só pelo prestígio que esta prova dá a todos os clubes que nela participam e, principalmente colecionam boas exibições, como ao nível financeiro.

Para clubes como é caso do nosso FC Porto, o dinheiro que a prova rainha da UEFA possibilita é muito importante para umas finanças saudáveis e minimamente equilibradas. Os portistas arrecadaram, já, cerca de 10M de euros com a participação na fase de grupos (registou-se um aumento dos prémios relativamente aos últimos anos para quem alcança esta fase, até então os clubes recebiam "apenas" 8,6M).

É por todos estes motivos que, entrar com o pé direito é muito importante!

Do outro lado estará uma boa e organizada equipa que, na época transata, destronou o poderia que vinha sendo cimentado pelo rival Shakthar Donetsk que vinham de uma série de 5 campeonatos conquistados. Este dado é revelador dos problemas que pode causa a equipa Dínamo de Kiev.

O jogo com a equipa ucraniana não será, com certeza, fácil à partida. Compete ao FC Porto torná-lo assim e capacidade para tal não lhe falta. Para obtermos o resultado que queremos basta, apenas, ver uma equipa jogar com a atitude do jogo de Arouca numa boa parte do tempo.

Para este jogo, não arrisco um onze fruto das boas e credíveis opções que o treinador Lopetegui tem à sua disposição, o jogo do último fim-de-semana foi revelador disso mesmo, com as alternativas no 11 a darem uma boa e convincente resposta.

Dos 32 clubes presentes na Champions a equipa portista é a 18ª mais valiosa, a 1ª em Portugal, com o valor a rondar os 164M de euros, isto depois de fazer vendas próximas dos 110M.

Não deixa de ser relevante e clarifica que na teoria temos o melhor plantel, que na prática também tenhamos.

Agora, que venha daí a Champions!

domingo, 13 de setembro de 2015

3 vs 1 - Uma Boa e Importante Vitória!

Arouca e FC Porto defrontaram-se ontem, com os azuis e brancos a levarem a melhor num jogo que talvez tenha sido mais fácil do que o esperado por alguns.

Lopetegui voltou a apresentar surpresas no seu 11 inicial fazendo entrar em campo Casillas; Maxi, Maicon, Marcano e o reforço Layún; Rúben Neves, Imbula e André André, Brahimi, Aboubakar e outro reforço mexicano Corona. 

Esperava um 11 diferente, já que não estava em crer que Lopetegui lançasse tão rápido a jogo os seus reforços, da mesma forma que achava, também, que não tiraria Herrera da equipa depois das boas exibições ao serviço da sua seleção, pese embora ao serviço do FC Porto ainda não tenha estado ao nível que apresenta com a camisola Mexicana. 

Porém, o treinador espanhol optou por fazer algumas alterações de forma a fazer descansar os regressados das seleções e preservá-los para o jogo de quarta-feira, apostando assim numa rotação de jogadores. 
Com isto, foi possível ver mais tempo de jogo por parte de alguns atletas, tempo esse que já vinha sendo aguardado por alguns de nós desde o início do campeonato, casos de Rúben Neves e André André, em especial o primeiro.

Apesar do risco os jogadores escolhidos deram uma boa resposta. 
Até ao primeiro golo do encontro a equipa esteve bem, jogando de forma rápida e entrosada, acabando por baixar o seu rendimento a partir de então. 
Já no decorrer da segunda-parte, e após uma alteração que fez alguns acreditar que o treinador estava a querer defender o resultado, o FC Porto passou a jogar num 4-4-2 losango, beneficiando com isso os jogadores do meio-campo. As alterações resultaram em dois golos e um maior caudal ofensivo com os azuis e brancos a chegar mais vezes e com mais gente à área adversária. 

O resultado final acabou num 3 a 1, com o golo da equipa da equipa da casa a resultar numa falha de marcação por parte de Layún, ignorando o facto de o irmão de Maicon (o autor do golo) se encontrar ligeiramente adiantado. 

Melhor em campo: Jesús Corona. 
 Não podia ser outro que não o estreante jogador mexicano. Tecatito, como é conhecido, deixou ótimas indicações, podendo assumir um papel de destaque na equipa e de bom desequilibrador, numa altura em que Brahimi parece estar de regresso às más exibições.  


Notas (+)

Rúben Neves - o menino não engana ninguém, é um craque. Ontem, mais uma vez, demonstrou-o. Há que dar mais tempo de jogo, mesmo sabendo que Danilo será o dono da posição que o jovem desempenha.

André André - o ex-vitória é o verdadeiro jogador à Porto: raça, crer e muita alegria por vestir esta camisola. Ontem, completou uma boa exibição estando em dois dos três golos dos portistas.

Num jogo em que o nosso amigo Capela se esforçou para mostrar todos os cartões amarelos que pôde (com alguns completamente ridículos) o FC Porto arrecadou uma importante vitória antes de se estrear na Champions e receber o rival da Luz. 

Próxima paragem: Kiev, UEFA Champions League!

sábado, 12 de setembro de 2015

O Arouca vs FC Porto e o Fraco Jornalismo

Está de regresso o FC Porto!

Pedro M. Lopes in A Bola
Depois de um fim-de-semana sem ver o nosso Porto jogar está de volta, finalmente, o campeonato português com os azuis e brancos, ao contrário de outros, a deslocar-se até a Arouca para defrontar a equipa local.

Independentemente do jogo (e já lá vamos) o FC Arouca vs FC Porto já não se vai livrar de algumas particularidades: depois das declarações do presidente da equipa Arouquense a desculpar-se sobre o por quê de com uns não jogar em sua casa e com outros fazê-lo (falei disso aqui) eis que surgiram as nomeações para este jogo. E que nomeações! O árbitro escolhido foi, como sabemos, o famoso João Capela. Definitivamente já não há complexo ou vergonha alguma nas escolhas por parte de Vítor Pereira, é à descarada e sem pudor.

Contudo, e falando do jogo,  seja qual for o senhor do apito escolhido ou o campo onde jogarmos, o FC Porto tem apenas e só de vencer, é a sua obrigação. Tem equipa para isso e por mais que tentem, não podemos tropeçar na primeira pedra que nos metem no caminho. Quero com isto dizer que, não haverá desculpas para outro resultado que não a vitória no jogo de logo, é importante vencer não só porque é o ultimo jogo para o campeonato antes do importante desafio com o rival Benfica, como o antecede a estreia na Liga dos Campeões.

Sem me alongar muito mais, espero, para além da vitória, uma boa exibição. Quero ver garra, vontade de ganhar e comer a relva se for preciso. Não são apenas as vitórias que moralizam as equipas, os bons jogos realizados também e, depois do empate na Madeira e da vitória com Estoril sem se ver grandes exibições, hoje, terá de acontecer o contrário.

Lopetegui convocou 19 jogadores: Helton e Casillas (guarda-redes); Maxi Pereira, Martins Indi, Maicon, Marcano, Miguel Layún, Danilo, Rúben Neves, Brahimi, Aboubakar, Dani Osvaldo, Tello, Herrera, Jesús Corona, André André, Alberto Bueno, Imbula e Cissokho.

Para entrar em campo aposto no seguinte 11: Casillas; Maxi, Maicon, Marcano e Cissokho; Danilo, Imbula e Herrera; Brahimi, Tello e Aboubakar.

Falado o jogo de mais logo, avancemos.

Quem acompanha o bom jornalismo praticado em Portugal, em particular o que é dirigido ao FC Porto, deve, por estes dias, ter estranhado a ausência de notícias das "boas" que envolvam o nosso clube, tendo em conta o aproximar do jogo com o rival Benfica. Eu confesso que também começava a criar alguma tristeza dentro de mim até que vi que, afinal, não se esqueceram de nós, e já trataram de por em prática tudo aquilo que são capazes e fazer "jornalismo" com umas aspas gigantes. O pouco suspeito Correio da Manhã fez questão de colocar na sua capa, como podem ver, que Osvaldo anda descontente.

Se não fosse isto seria outra coisa qualquer, mas já era de prever que se agarrassem ao historial do italo-argentino para fazerem das suas, por mais que não exista nadica de nada a nossa querida comunicação social vai encarregar-se de fazer com que haja, nem que para isso dêem asas à sua escrita criativa. Para destabilizar vale tudo.



O FC Porto estreou-se, hoje, mais de 3 anos depois, na principal liga de Basquetebol. O jogo terminou com o resultado de 100 - 58 para os Dragões frente ao Oviedo. Fica aqui a merecida nota de destaque.




sábado, 5 de setembro de 2015

Orgulhoso Portista - "Vamos jogar pelos migrantes"


No mundo do futebol existem enumeras situações que não devem servir de exemplo a ninguém, porém, se há algo que o Desporto Rei tem a capacidade de fazer é juntar diferentes crenças, raças, nacionalidades, ideologias...em torno de uma bola, e, quando assim é, algo de bom pode ser feito. 

Serve isto para falar acerca da iniciativa do nosso clube.
O nome do FC Porto anda nas bocas do mundo desde ontem, quando foi conhecida a sua iniciativa e o consequente apelo à UEFA de ajudar os refugiados que fogem em debandada dos seus países de origem com destino à Europa. 

Se fiquei agradado com o gesto do Bayern Munique perante o mesmo problema, ver o nosso clube também associado a esta causa só nos pode deixar satisfeitos e orgulhosos por sermos Portistas e ajudarmos de alguma forma a combater este flagelo.

Agora, mais do que nunca, temos motivos que sobram para pagar bilhete e ir ao estádio apoiar o nosso clube na primeira jornada em casa para a Champions League (FC Porto vs Chelsea) e, em simultâneo, ajudar uma causa.  "Vamos jogar pelos migrantes".

Somos, de facto, como diz a hashtag da nova época, um clube Sem Igual!

Orgulhosamente,
Muralha Azul.

 




sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Os Amigos de Arouca

Como já se sabia, o jogo entre Arouca e FC Porto, ao contrário de que aconteceu com "outro(s)" quando defrontaram a equipa arouquense, não será jogado em Aveiro.

Ontem, a rádio TSF questionou o presidente do clube, Carlos Pinho, se havia sido colocada a hipótese do jogo com os azuis e brancos ser, também ele, disputado no mesmo local, com o Presidente Amigo a responder da seguinte forma:

«No jogo com o Benfica quisemos dar uma prenda aos muitos emigrantes naturais de Arouca que estavam de férias em Portugal. Com o regresso desses emigrantes aos países onde vivem e trabalham essa opção não faz sentido»

A desculpa de Carlos Pinho é que o jogo realizou-se em Aveiro para dar uma prenda aos emigrantes naturais de Arouca. Ora, qual a melhor forma de presentear os ditos naturais? Realizando o jogo a quase 70 km da sua terra.

Se houve presente, esse mesmo foi dado ao adversário que, mesmo assim, o desperdiçou, não conseguindo vencer.

No Municipal de Aveiro até podiam estar muitos arouquenses mas não a torcer pelo clube da sua terra, e isso só foi um fator contra o clube de Carlos Pinho. Caso contrário, e certamente caberiam todos no seu estádio com cinco mil lugares e não teriam de se deslocar 70 km.

Seria, talvez, mais sensato, dizer que os proveitos gerados com o dinheiro da bilheteira foi muito superior caso o jogo fosse em Arouca e, com isso, poupava-nos a este discurso. Mas será que o motivo para a alteração foi apenas esse? É que se assim for, com o FC Porto (e embora já cá não estejam os tais emigrantes) certamente que haverá mais procura do que a oferta que o Estádio Municipal de Arouca pode oferecer e, nesse caso, também seria benéfico para as finanças do FC Arouca que o jogo se realizasse num estádio com maior capacidade mas, segundo Carlos Pinho, "não faz sentido".


Certo é que, com um estádio repleto de adeptos da equipa adversária e não podendo tirar proveito das reduzidas dimensões que tem o relvado arouquense, jogar em Aveiro, à excepção dos ganhos com os bilhetes, só beneficiou uma equipa, ou pelo menos tinha tudo para isso, mas nem assim...

Importante, é também dizer que acho muito bem que com o FC Porto joguem no seu estádio, só não percebo por que não o fazem sempre tendo o seu estádio disponível. Serão só os proveitos financeiros ou a questão de presentear emigrantes que está em questão?

O que é curioso é que nas quatro jornadas que o Benfica teve/tem anteriores a jogar com o FC Porto no Dragão, três delas foram/serão em casa e outra só foi "fora" no papel, o FC Arouca vs SL Benfica.

Caro Carlos Pinho, dou-lhe uma sugestão: da próxima vez que quiser presentear quem quer que seja, faça o jogo no Dragão. Para além da cidade do Porto ficar mais próxima de Arouca que Aveiro (as distâncias aqui e aqui), ainda leva mais "emigrantes".

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Mercado de Transferências Fechado!

Finalmente está encerrado o mercado de transferências!

Em Portugal, e na maioria dos campeonatos, desde ontem, em Inglaterra desde hoje às 18h. 
De maior importância fica só a faltar a Rússia ver terminado o seu tempo para contratar jogadores, mas o país (com o Zenit à cabeça) que tantas dores de cabeça dava por nos tirar jogadores "fora do tempo" já não é o que era, principalmente depois das medidas de limitação de estrangeiros nas equipas russas.

Com o fecho do mercado acabam também as dezenas de novelas sobre quem vem, quem sai, o interesse em jogador x ou y e demais histórias. 

No último dia de mercado, o FC Porto contratou dois mexicanos: Jesús Corona e Miguel Layún.
Se o primeiro já vinha sendo falado para os azuis e brancos há já algum tempo, e não só este ano, o segundo foi uma completa surpresa. 

De Layún (27 anos) apenas sei que é um jogador polivalente: joga à esquerda na defesa, mas também na direita e pode atuar, ainda, como médio defensivo. 
Ao que dizem, é um defesa goleador e possui um potente remate.
Se dará garantias e será um bom substituto do seu antecessor só o tempo e as exibições o dirão. 

Se há algo a que o FC Porto nos habituou foi comprovar as qualidades de jogadores completamente desconhecidos, que com Miguel Layún aconteça o mesmo.



Relativamente a Jesús Corona (22 anos) é mais conhecido que o seu compatriota. É extremo e joga preferencialmente no lado esquerdo do ataque.
Corona é rápido e gosta de ter bola no pé, será bom para causar desequilíbrios e acelerar o jogo do FC Porto.

Com a chegada do ex-Twente, confirma-se que Brahimi irá jogar no centro depois de não ter chegado nenhum dos jogadores muito ventilados para reforçar essa posição.

À semelhança de Layún, só o tempo e as exibições do jogador podem ditar a sua real importância e qualidade. Contudo, o preço da sua contratação vai ser um fardo bastante pesado de carregar caso as coisas não comecem a correr bem desde cedo. 


Para além das duas chegadas, há ainda a destacar as colocações de jogadores que não contavam para Lopetegui e de outros que já não vinham sendo opção ainda antes da chegada do treinador espanhol. Se pode ser alvo de crítica o facto de muitos desses casos terem sido resolvidos apenas no último dia de mercado, o que é facto é que colocamos todos os nossos jogadores e resolvemos casos como o de Rolando, Quiñonez ou Djalma, algo que já não se via há várias épocas terminado este período.

Fechado o mercado, os Portistas contam com um plantel de 25 elementos. São eles:
Guarda-redes: Iker Casillas, Helton e Gudiño;
Defesas: Maxi, Layún, Lichnovsky, Maicon, Marcano, Indi, José Ángel e Cissokho;
Médios: Rúben Nenes, Danilo, Herrera, André André, Bueno, Evandro, Sérgio Oliveira e Imbula;
Avançados: Varela, Corona, Aboubakar, Dani Osvaldo, Tello e Brahimi.

Temos um plantel que me parece equilibrado e com diferentes alternativas. Uns optariam por deixar ficar determinados atletas e dispensar outros, mas são eles os escolhidos. 

A partir de hoje são estes os meus jogadores, são estes por quem vou gritar, aplaudir (espero que muito) e defender.
Vamos à luta!


domingo, 30 de agosto de 2015

FC Porto 2 vs 0 Estoril - Vitória e apenas isso

O FC Porto somou, ontem, a sua segunda vitória neste campeonato. Depois do empate na Madeira contra a equipa do CS Marítimo os comandados de Lopetegui venceram os estorilistas por duas bolas a zero e, para além do resultado, há pouco mais a dizer.

Com um estádio a rondar os 40.000 espectadores, o treinador dos azuis e brancos apresentou algumas surpresas no 11 que iniciou a partida, os portistas alinharam com Casillas na baliza; Maxi, Maicon, Marcano e Indi; Danilo, Imbula e Brahimi; Tello, Aboubakar e Varela.

Com a partida praticamente no início, o FC Porto chegou ao golo, logo aos 5 min.
Depois de Maxi lançar Brahimi com um passe a rasgar, o argelino puxou das suas capacidades individuais e, após ultrapassar os seus opositores, assistiu Aboubakar para o 1 a 0, com o camaronês a fazer o seu terceiro golo em 3 jogos.

Quebrada a barreira adversária tão cedo, seria de esperar que o golo apontado pelo FC Porto abrisse caminho a uma grande exibição azul e branca, mas não foi o que aconteceu. Ao invés de aumentar a confiança dos portistas, o golo fez crescer a equipa do Estoril Praia, não só por mérito da equipa da linha como por demérito dos comandados de Lopetegui.

Erravam-se muitos passes, o jogo estava lento e pastoso, não se construíam jogadas de grande perigo e o FC Porto ia perdendo o controlo do meio-campo. A realizar um jogo tão pouco conseguido, cedo se começaram a ouvir assobios no Dragão e no meio de tudo isto destacavam-se três jogadores que, como se costuma dizer, não davam uma para a caixa - Silvestre Varela, Imbula e Tello. Tendo os extremos um importante papel na ação ofensiva do FC Porto e ambos a jogarem tão mal...

Ainda antes de terminar a primeira-parte o treinador basco procedia a alterações em campo com Varela a ser substituído por André André e Brahimi que tinha iniciado o jogo a no meio a passar para a lateral.

Pouco depois terminava o primeiro tempo com uns 45 min. que, à excepção do golo marcado têm muito pouca história.

Para o segundo tempo os adeptos esperavam ver coisas melhores contudo, não foi o que se verificou. À semelhança daquilo que tinha acontecido nos 45 min. iniciais, exceptuando o golo há muito pouco a contar.

O FC Porto continuava sem criar grandes jogadas de perigo e o Estoril a tentar causar estragos. Só depois do tiro do central Maicon de livre direto a fazer o 2-0 para os Portistas conseguimos estabilizar mais o jogo.
Jogando um pouco melhor, dominamos mais a partida impedindo lances de maior perigo ao adversário. Mais perto do final, já com Osvaldo em campo (que substituiu Aboubakar) o FC Porto criou duas oportunidades.

O jogo terminou com o resultado final de 2-0 para os Azuis e Brancos num jogo em que bom foi mesmo o resultado. Viram-se bastantes coisas que têm de ser melhoradas: faltou intensidade, objetividade, mais oportunidades e raça.

Melhor em campo: Maxi Pereira

Nota final: Com dois defesas esquerdos no plantel, Julen Lopetegui opta por colocar nessa posição o central Martins Indi. Embora o holandês esteja habituado a desempenhar essas funções não é essa a sua posição de raiz, com a entrada do jogador o treinador portista não parece confiar nos jogadores que tem para a posição, pelo menos para já.



sábado, 29 de agosto de 2015

FC Porto vs Estoril Praia - Regressar às Vitórias

Entra hoje em campo, no Dragão, pelas 18h30 o FC Porto, a contar para a jornada da Liga NOS num jogo que terá como seu opositor o Estoril Praia.

Depois do empate na última jornada contra o CS Marítimo é importante regressar, acima de tudo, às vitórias mas também às boas exibições, ainda para mais perante o seu público.
O Dragão espera um jogo e desfecho diferentes do de há 8 dias e estará atento e rigoroso. Não querem nem perdoarão falhas.

O treinador dos azuis e brancos disse que "o FC Porto vai voltar a jogar bem", Lopetegui e os seus comandados têm já hoje de o mostrar, entrando fortes, sem cometer erros clamorosos como os do último jogo e com vontade de vencer.

É isto que espero depois do fraco jogo da Madeira! A resposta dada terá de ser forte e sem margem para dúvidas, caso contrário e o treinador e restante equipa perderão cada vez mais a confiança dos seus adeptos. Para além disso é também o último jogo em casa antes de defrontar o rival Benfica, o que trás consigo ainda mais importância em vencer o jogo de hoje.

Julen Lopetegui convocou para logo os seguintes jogadores:  Helton e Casillas (guarda-redes); Maxi Pereira, Martins Indi, Maicon, Marcano, José Ángel, Rúben Neves, Herrera, André André, Danilo, Imbula, Alberto Bueno Varela, Brahimi, Aboubakar, Dani Osvaldo e Tello.

Para alinhar de início a Muralha Azul aposta no seguinte 11: Casillas; Maxi, Maicon, Marcano e José Ángel, Danilo, Imbula e Herrera, Brahimi, Aboubakar e Tello.

Os árbitros serão Duarte Gomes, auxiliado por Venâncio Tomé e Nuno Vicente.

Venha daí esse jogo!


Nota final:
O jogo da Madeira já fez uma vítima, o francês Cissokho. De titular na semana passada passa para a bancada. Será o resultado do erro do defesa que o fez saltar fora da convocatória? Depois de muito tempo sem jogar, estaria Cissokho em condições de fazer um jogo a um nível aceitável e sem comprometer (como não aconteceu)? Se não estava quem tem a culpa de o lançar a jogo? Terá sido feita uma boa gestão do jogador? 

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

UEFA Champions League - Não nos podemos queixar

Realizou-se hoje, no Mónaco, o sorteio para a próxima edição da UEFA Champions League, com o FC Porto (presente no segundo "pote") a contabilizar a 20ª participação na maior prova de clubes da UEFA, um feito apenas ao alcance de mais três equipas: Barcelona, Real Madrid e Manchester United.

Com as alterações ao sorteio, os azuis e brancos poderiam ter em "sorte" equipas bastante complicadas e que poderiam dificultar em muito uma boa campanha na competição. Contudo, e para nosso contentamento, não nos podemos queixar tendo em conta outros desfechos possíveis.

Assim sendo, o FC Porto integra o Grupo G que conta com os ingleses do Chelsea, o Dinamo de Kiev (Ucrânia) e o Maccabi Tel Aviv (Israel).
Prespetivam-se maiores dificuldades perante a equipa de Mourinho e os teoricamente mais acessíveis são os Israelitas porém, não se podem descurar os adversários até porque teremos uma longa viagem até à Ucrânia e "cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém".

Para já, a equipa Portista amealha uns importantes 10 milhões de euros com a participação na fase de grupos, cifras que podem aumentar consoante os resultados e duração em prova da nossa equipa.

Esperamos uma boa campanha e, pelo menos, que alcancemos os quartos-de-final da competição, à semelhança do ano anterior. A ver vamos.

Notas soltas:

  • Depois de muita faladura e gozo por parte de alguns a propósito da torre instalada por Lopetegui no centro de treinos do Olival, eis que a equipa do mais maior clube do mundo constrói algo que encheria de orgulho qualquer "montador" de andaimes.




  • Segundo avançou o JN e, posteriormente, mais alguns meios de comunicação, para os lados da Luz não se vende só jogadores, mas também cocaína.
    Para eles a expressão "vai à linha e cruza" nunca mais será a mesma.
    Resta aguardar para ver qual o tratamento jornalístico dado ao caso, até porque, aquando da questão da empresa de seguranças em que o nome do FC Porto esteve envolvido, encheram-se páginas sobre o tema. 

sábado, 22 de agosto de 2015

CS Marítimo vs FC Porto

Tem hoje início, para o FC Porto, a segunda jornada da Liga NOS com a equipa portista a defrontar o CS Marítimo em jogo com transmissão na Sport TV pelas 20h45.

As deslocações à ilha da Madeira têm sido, nos últimos anos, de muito má memória para o FC Porto. Basta lembrar que os pontos lá perdidos na época transata seriam os suficientes para nos sagrarmos campeões. A pérola do atlântico é para os azuis e brancos a verdadeira terra maldita. 

A época é nova e está agora a começar, todos temos a crença de que o desfecho desta será diferente das duas anteriores e, para tal, temos de começar hoje a contrariar a história recente e acabar com os fantasmas da Madeira. Somos muito melhores e estamos confiantes. 

Tal como pedi para o jogo com o Vitória SC, temos de entrar fortes e não dar ao adversário a mínima esperança de puder alcançar um resultado positivo. 
Pelo contrário, se entrarmos pouco esclarecidos ou desconcentrados, os maritimistas podem causar-nos problemas, fazendo regressar os receios da Madeira voltar a ser um problema. Não queremos nada disso, até porque temos qualidade para fazer um bom jogo e sair no final dos 90 min com uma vitória convincente.

Julen Lopetegui convocou 19 jogadores, são eles: Guarda-redes: Helton, Casillas e Raul Gudiño; 
Defesas: Maxi Pereira, Martins Indi, Maicon, Marcano e Cissokho;
Médios: Rúben Neves, Imbula, Herrera, Danilo Pereira e André André;
Avançados: Varela, Brahimi, Aboubakar, Dani Osvaldo, Tello e Alberto Bueno.

A jogo creio que irá o seguinte 11: Casillas; Maxi, Maicon, Marcano e Cissokho; Danilo, Imbula e André André; Varela, Aboubakar e Brahimi. 

Nota ainda para algumas ausências na convocatória. 
Ricardo, Hernâni e Sérgio Oliveira ficaram novamente de fora dos escolhidos do treinador basco. Para o adaptado defesa direito português a estadia no reino do Dragão não tem sido fácil e próspera em oportunidades, para Hernâni (caso permaneça no plantel) e Sérgio Oliveira começam a desenhar-se contornos semelhantes. Que os jovens e talentosos jogadores não esmoreçam e mostrem que estão lá e que têm de contar com eles. 

O trio de arbitragem para o jogo de hoje é chefiado por Hugo Miguel, auxiliado por Nuno Roque e Hernâni Fernandes.

Que no final sejam os Azuis e Brancos a sorrir e, de preferência, que tragam na bagagem uma boa exibição.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Valorização, by Lopetegui

Não era este o post que tinha programado para hoje porém, depois do Mais Transferências de ontem, decidi alterar um pouco os planos.

No programa de ontem da TVI 24 foi dito por um dos comentadores habituais que "Lopetegui não valorizou jogadores". Ora, perante isto, a Muralha Azul está aqui para ver se de facto é ou não verdade.

Após uma temporada de FC Porto saíram dos azuis e brancos em definitivo pelas mãos de Julen Lopetegui 8 jogadores, sendo que quatro deles foram vendidos sem contar com nenhum minuto oficial com o treinador basco. São eles: Jackson, Danilo, Alex Sandro, Quaresma, Carlos Eduardo, Kléber, Tozé e Opare.

A estes juntam-se ainda os regressos aos seus clubes de Casemiro e Óliver. Depois da boa época por eles realizada Atl Madrid e Real Madrid, respetivamente, optaram por ficar com os jogadores.

O FC Porto fez encaixes financeiros significativos com as vendas de Jackson Martinez (30 milhões de euros), Danilo (31,5 milhões de euros), Alex Sandro (26 milhões de euros) e Casemiro que, mesmo não sendo nosso, rendeu 7,5 milhões de euros aos cofres portistas. Temos, portanto, neste grupo de jogadores, um valor total de 95 milhões de euros. Será que Lopetgui não teve, de facto, méritos nestas vendas, senhores do Mais Transferências?

Vamos então por partes:

Casemiro jogava aos 5 minutos no Real Madrid (e quando jogava), mandaram-no para cá com empréstimo + opção de compra para ver se ficávamos com um jogador sem espaço no seu plantel. Finalizada a época, pagaram-nos 7,5 milhões de euros depois de termos acionado a sua opção de compra;

Danilo, antes de sair para o Real Madrid foi o próprio a admitir que não gostava de defender acrescentando que com Lopetegui e os seus adjuntos aprendeu a fazê-lo e estava-lhe grato por isso;

Alex Sandro, depois de épocas de amuos e "hoje jogo para a semana logo se vê", ainda que sem fazer uma temporada como acho que as suas qualidades o podem permitir fazer, fez um campeonato regular colecionando boas exibições;

Jackson Martinez foi o único com o qual o treinador não teve grande interferência na sua valorização, até porque teria mercado já antes da chegada de Lopetegui;

A estes nomes junta-se ainda o de Óliver Torres. O jovem jogador espanhol nem no Villareal tinha o seu espaço. Quando aqui chegou perguntavam se era ele quem podia ajudar a equipa. Fez uma boa época, regressou para fazer uma ótima pré-época e ser das revelações do seu clube e, agora, no Atlético de Madrid não o libertam.

Posto isto, não terá o treinador Julen Lopetegui os seus méritos nas transferências de valores avultados realizadas neste defeso por parte do FC Porto? Fica a questão.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

O Famigerado Dez

De há largas semanas para cá, durante o reboliço habitual do mercado de transferências, de entre as várias posições às quais o FC Porto poderia receber reforços houve sempre uma mais ventilada que as restantes: um jogador para o setor intermédio que pisasse terrenos mais adiantados - um dez.

Se há quem defenda que não é necessário mais ninguém para o meio-campo, existe, do outro lado, uma maioria (da qual faço parte) que concorda que os azuis e brancos necessitam de algo mais no miolo.

São três os nomes de que muito se tem falado: Óliver, Lucas Lima e Lamela. Porém, qual deles terá aquilo de que precisamos?

Óliver Torres

Começo por Óliver, pois parece ser ele o preferido de Lopetegui. Caso o jovem espanhol receba guia de marcha por parte de Simeone no Atl. Madrid (o que não deverá acontecer) será imediatamente resgatado pelo FC Porto .
Óliver é, de facto, um excelente jogador e, de entre as suas valências, destacam-se a grande capacidade de passe. Mas agora volto à pergunta que fiz em cima: terá aquilo de que precisamos? A minha resposta é não.
Com um meio-campo a três e com duas das posições a serem ocupadas na maioria das vezes por Danilo e Imbula teremos sempre um setor intermédio forte fisicamente e muito combativo pelo que, um jogador como Óliver a completar o trio só iria contribuir para aquilo que tão pouco gostamos e criticamos em certos jogos: demasiados passes para o lado e para trás e pouca desenvoltura no futebol ofensivo isto porque, se é algo que falta ao médio espanhol, é capacidade para desequilibrar e partir para cima do adversário, ter rasgos individuais. Tendo atrás de si os referidos em cima, que por si só já darão a qualidade e garantias de passe suficientes, o terceiro elemento terá de ser maioritariamente um jogador ofensivo, com as características que falei anteriormente e que o espanhol não tem.

Lucas Lima


Quando se apercebeu que a vinda de Óliver seria algo difícil de se concretizar dada a boa pré-época que estava a realizar, Lopetegui e a SAD voltaram-se para o brasileiro Lucas Lima.
Não conhecia o jogador até ser falado para o nosso clube e, não sendo um Freitas Lobo que acompanha futebol até à 2ª divisão do Zimbábue, o facto de não o conhecer poderá querer dizer alguma coisa.
Lucas Lima é brasileiro e tem 25 anos e nunca saiu do Brasil, para além disso não conta também com nenhuma internacionalização pela selação A no seu currículo. Perante estes dados valeria a pena apostar tantas fichas em alguém que prefere andar pelo campeonato brasileiro a envergar a camisola de um dos clubes que mais valoriza jogadores? É certo que gostava de ver um jogador do meu Porto levantar os entraves que Lucas levantou para sair do seu clube - qualquer um de nós gostaria de assistir a isso, mas perante tantos "nãos" (alegando N motivos) fazem dele, neste momento, alguém que os próprios adeptos já não querem ver no nosso clube.

Erik Lamela

Ao contrário de Lucas Lima, conheço Lamela. Embora no Tottenham não tenha conseguido conquistar o seu espaço no 11 é um jogador de qualidade, e provam-no as épocas de grande nível ao serviço dos italianos do AS Roma que o catapultaram para a equipa inglesa.
De entre os três, Lamela é aquele que gostaria de ver ocupar a posição que falta no nosso meio-campo. É jovem (tem 23 anos), está bem adaptado à Europa (o que não acontecia com Lucas) e pode fazer várias posições. Para além de atuar no meio, o argentino pode também jogar a extremo direito e esquerdo, o que é otimo. Lamela tem aquilo que falta a Óliver: capacidade para desequilibrar, levar consigo um ou dois adversários e arranjar espaços e, assim sendo, era com agrado que assistiria à vinda do jogador.

Ainda com alguns dias até ao fecho do mercado, a ver vamos quem chegará para ser o terceiro elemento do meio-campo azul e branco

domingo, 16 de agosto de 2015

FC Porto 3 vs 0 Vitória SC - Entramos com o Pé Direito

O 1º onze portista da época.
Foi perante um Dragão praticamente esgotado (48.509 adeptos) que o FC Porto entrou em campo pela primeira vez esta época para defrontar o Vitória SC.

Num jogo na sua generalidade bem conseguido, os azuis e brancos alcançaram uma vitória justa e dominadora entrando com o pé direito na competição.

Alinhando com: Casillas na baliza; Maxi, Maicon, Marcano e Alex Sandro; Danilo, Imbula e Herrera; Varela, Tello e Aboubakar o FC Porto entrou forte.
A pressionar bem e a jogar de forma rápida chegou cedo ao primeiro golo, logo aos 8 min. de jogo através de Aboubakar.

Com mais duas boas oportunidades de golo para marcar no primeiro tempo, a equipa de Lopetegui mostrava-se dinâmica, com objetividade e mais ciente daquilo a fazer com a bola nos pés, trocando-a mais rápido e no meio-campo adversário. Foram nestes moldes que chegaram ao fim os primeiros 45 min, com o FC Porto a sair para os balneários com um golo de vantagem.

Na segunda-parte os portistas não entraram tão bem, embora sem nunca perder o controlo do jogo, passaram por momentos de maior instabilidade que terminaram com o segundo golo, novamente apontado pelo ponta-de-lança camaronês Aboubakar, após assistência de Maxi Pereira (62 min.).

Antes já havia saído Herrera, jogo bastante mau do médio, para entrar André André que, sem fazer nada do outro mundo foi melhor que o mexicano largamente (não era difícil). Saíram, também, mais tarde, Imbula para dar lugar a Evandro e Varela, sucedendo-lhe Brahimi já nos minutos finais.

Depois de ganhar novo fôlego, com este golo, o FC Porto voltou novamente a ganhar segurança no seu jogo, com o Vitória incapaz de criar oportunidades de golo (de registo, foram 2 no total).
Assim sendo, foi com naturalidade que surgiu o terceiro já perto do final, desta vez foi Varela a marcar o tento que selou o encontro e coroou uma boa exibição do regressado extremo português, novamente com assistência de Maxi (84 min.).

Em suma, sem ser uma grande partida de futebol, não deixamos de assistir a um jogo agradável. Viram-se coisas boas e algumas diferenças em determinas processos a que íamos assistindo a época passada. Porém, há ainda coisas a melhorar, nomeadamente aquela insegurança que se verificou na equipa no início do segundo tempo.

Destaques:

Os destaques vão naturalmente para três jogadores:
Varela, que regressou em grande e a mostrar que pode ser um ótimo "reforço";
Maxi, bem entrosado com a equipa, a atacar bem (provam-no as duas assistências) e a defender de igual modo. Parece que sempre cá jogou. O homem está feliz de azul e branco;
Por último, Aboubakar. O melhor em campo, e nem é preciso
explicar o porquê.


O campeonato começou e o jornalismo de alto quilate também.
O desafio de hoje: Descubram as diferenças