quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Importante É Como Se Começa

Nota prévia de abertura:

Em semana de estreias e apresentações de reforços no universo Portista, a Muralha Azul segue pelo mesmo caminho. Uma das novidades do blog é hoje apresentada.

A partir de hoje, a Muralha Azul passa a contar com o contributo do Fábio Daniel Ferreira que, juntamente comigo, irá escrever neste espaço de Portismo com opiniões e análises sérias e pertinentes. O Fábio estreia-se hoje na Muralha Azul e é ele quem assina este post.
Vai começar a caminhada
Diz-se, normalmente, que não importa como se começa mas sim como se acaba. Pois bem, depois do uma pré-época atribulada para os lados do Dragão, o ditado não fará lá muito sentido.

Coincidente com a minha estreia na “Muralha Azul”, o Futebol Clube do Porto estreia-se no campeonato, já amanhã em Vila do Conde frente ao Rio Ave. E sinceramente, não me lembro de uma primeira jornada em que vencer fosse OBRIGATÓRIO. Mas amanhã não há outro remédio.

Estamos há três anos sem vencer qualquer título. Tivemos o Paulo Fonseca com um fraco plantel, tivemos o Lopetegui com os diferentes problemas durante duas épocas, o Peseiro na pele de “salvador” e agora... temos Nuno Espirito Santo. Certo é que os problemas de NES não são muito diferentes dos seus antecessores.

Já transita da época passada a ideia da necessidade de um defesa central. Veio Filipe, que precisa de adaptação e... continuamos com Marcano. Fala-se num jogador para o meio campo, num Moutinho ou num Óliver, consoante as preferências táticas (há ainda o Lucas Lima a preencher os sonhos de alguns) mas a posição não foi fortemente reforçada. Há Herrera e André André e ainda Otávio para encostar a uma ala. Na frente, bem, na frente temos o “miúdo” André Silva e agora o Depoitre numa operação relâmpago em que muita gente se mostra reticente. E já nem falo na novela do defeso, que se dá pelo nome Rafa.

Ou seja, acredito que vamos iniciar uma época, num terreno difícil e contra uma equipa igualmente difícil, sem o plantel definido a 100%, diria mesmo, sem um 11 (na perspetiva de recebermos ainda 2 ou 3 jogadores) definido a 100%. Perante essa indefinição e porque o jogo antecede o embate com a “poderosa” AS Roma, marca um arranque forte de campeonato e sobretudo serve como avaliação para a confiança de toda a nação portista, é imperial que se começe com uma vitória. Qualquer resultado que não seja esse, irá certamente colocar a nu toda a indefinição, fragilidade e descontentamento que têm aqui e ali fazendo parte do nosso quotidiano.

Tudo importa como acaba mas, para o Dragão, o importante é como se começa.

por Fábio Daniel Ferreira,
Muralha Azul

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