quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Medo, Reação e Frustração

FC Porto e AS Roma empataram a uma bola, era essencial vencer e não sofrer golos. Nem uma, nem outra, mas tem de haver esperança para Roma.

Com Adrián Lopéz a ser a surpresa no 11, NES optou por jogar num sistema tático diferente, o 4-4-2.
Os primeiros 25 minutos de jogo foram de medo, não encontro outra palavra para os descrever. Jogou-se muito pouco, o FC Porto apenas tentava reagir com bolas longas inconsequentes, entregou o jogo ao adversário e, a defender com muita gente (em 4-5-1), não conseguia evitar que os romanos se aproximassem cada vez mais da sua baliza e com mais perigo, não pressionando e a dar o espaço necessário para o adversário trocar a bola com relativa facilidade.

Com tanta inércia, Casillas chegou-se à frente para nos deixar com um mini ataque cardíaco que quase custou o primeiro golo.
Com o jogo a correr-nos de tal forma "bem", o que faltava? O golo, claro está. Mas não podia ser um golo qualquer, tinha de ser de auto-golo e por Felipe.

Goradas as esperanças iniciais de um resultado que nos deixasse em boa posição para o segundo jogo, os azuis e brancos, à semelhança do que aconteceu em Vila do Conde, reagiram.
Próxima paragem: Olímpico de Roma

A reação portista fez-se logo notar, a equipa acordou e, finalmente, entrou em jogo. Assumiu as despesas, foi criando oportunidades e viu Vermaelen ser expulso.
A tarefa do FC Porto parecia ficar um pouco mais facilitada e, podia ter-se efetivado tivesse sido assinalado um penalti claro por mão na bola de Juan Jesus (depois de "la mano de Dios" a "mano di Gesù").

Na segunda parte, a toada continuou, e até chegamos mesmo a marcar e a festejar mas, desta vez, o árbitro de baliza viu, e tirou a Adrián a hipótese de se tornar a agradável surpresa da partida.

Não foi pelo espanhol foi por André Silva que, em novo penalti, converteu e empatou a partida.

Até ao final do jogo o FC Porto continuou a tentar, merecia novo golo mas não conseguiu, incorrendo no erro dos sucessivos cruzamentos quando na área contrária estavam 3 centrais que fizeram a desfeita de não dar uma de Felipe.

Resultado final 1-1, e a frustração de que merecíamos outro resultado pelo que fizemos após o golo sofrido.
Vamos para Roma com a tarefa dificultada e com a certeza que a entrada no jogo de ontem não se pode repetir, caso contrário jogando fora, podemos vir a passar sérias dificuldades.

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