quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Sofre Coração!

À terceira foi de vez!
Custou, sofremos, mas finalmente conseguimos a vitória que tardava em chegar nesta fase de grupos, arrancada a ferros é certo, mas vale o mesmo.

Apesar da euforia que uma vitória conseguida nos últimos suspiros do jogo oferece e, ainda para mais, depois de estarmos a perder, acaba sempre por anular os pontos mais negativos a registar. E esta fase de grupos está cheio deles.

Por altura do sorteio, não podíamos ter ficado mais satisfeitos com o que a sorte nos ditara. Duas equipas completamente acessíveis face ao nosso poderio, e o surpreendente Leicester como cabeça de série, a equipa inglesa mais fácil com que alguma vez nos deparamos depois de Man Utd, Chelsea, Man. City ou Arsenal.

Certo é que, ao cabo de três jornadas, são 4 os pts conquistados e a tristeza de não podermos classificar um jogo como "bom" até ao momento. Principalmente depois da forma como conseguimos chegar a esta fase de grupos.

Depois de um início de post ao nível dos melhores desmancha prazeres, o jogo.

A 1ª parte foi a imagem do que muitas vezes se vem assistindo este ano: dificuldade a entrar no jogo. Um FC Porto macio, sem ideias e a jogar francamente mal ou, como eles dizem, "com dificuldades a encaixar no jogo do adversário".

Corridos 12 min, estávamos já em desvantagem, depois de vários erros cometidos pelos defesas azuis e brancos. A perder, a reação não foi a melhor, a qualidade de jogo manteve-se igual e assim continuou até à ida para as cabines. Diogo Jota e André Silva desaparecidos, e um meio campo com pouca desenvoltura.

Suspirava-se por alterações no segundo tempo, não só no 11 como na mentalidade da equipa.

Tantas devem ter sido as preces que os desejos se confirmaram.
Nos segundos 45 min, os Dragões correram atrás do prejuízo. Permitiram apenas 1 remate ao adversário enquanto que contabilizaram 12, 6 deles enquadrados.

Porém, até aos 75 min, a dupla de avançados Diogo Jota e André Silva (e depois só André), não tinha feito um remate à baliza. Revelador.

O primeiro a balançar as redes foi Layún, com um grande remate fora de área sem hipótese para o guardião adversário.

Daí até ao golo da vitória via-se uma equipa a procurar a baliza de várias formas e por vários intervenientes. Uma equipa como se exige, a não desistir.

Já com o coração acelerado, a persistência teve os seus frutos, e o FC Porto arrancou um penalti por Corona, estava já o público pronto para abandonar o estádio.

André Silva chamado a converter e não tremeu. 1-2 para os portistas e uma vitória suada mas saborosa.

Destaques

Substituições - As alterações levadas a cabo por NES são mesmo o grande destaque do jogo de ontem. As entradas de Corona e Brahimi, essencialmente, e mais tarde a de André André trouxeram ao jogo a velocidade, imaginação e qualidade que faltaram até aí.
Foi clara a melhoria no jogo e a satisfação por vermos saltarem do banco verdadeiras soluções capazes de resolverem partidas.

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