terça-feira, 14 de março de 2017

"Velha Senhora" Leva A Melhor Sobre Juventude Portista

Está fechada a história do FC Porto na edição 2016/17 da Champions League e, triste sina a nossa, de novo com menos 1.

Sabíamos de antemão que a tarefa levada na bagagem para Turim não era nada fácil. O FC Porto corria não só contra a história (que vale o que vale), mas também contra um adversário que está na linha dos favoritos a vencer a competição.
Um golo portista faria sonhar a algo bonito, infelizmente tal não se verificou.

Os Dragões entraram com a matéria estudada, a pressionar alto conseguiam impedir que os italianos se aproximassem da baliza de Casillas contudo, no capítulo ofensivo as dificuldades da 1ª mão continuavam. Pese embora as boas ideias para anular o jogo dos italianos, lá na frente o FC Porto não conseguia criar perigo para colocar em sentido a "velha senhora".

 A realizar um jogo melhor que aquele que presenteou os seus adeptos no Dragão nem tudo foi diferente do primeiro jogo e Maxi Pereira que o diga. Depois de Alex Telles na Invicta, foi a vez do Uruguaio deixar reduzidos a 10 os comandados de NES e, como se os italianos precisassem, com direito a penalti.
Dybala não desperdiçou e colocou na frente a equipa da casa.

Se à partida a eliminatória já estava muito complicada, ainda mais se tornou com o golo do argentino. Com 3-0 na eliminatória controlar da melhor maneira e minimizar os estragos era o que se pedia e assim aconteceu.

A segunda parte trouxe um Porto que até deu melhor réplica que o da primeira e o melhor elogio que se pode dar é que pouco se notou que estava reduzido a 10, tendo mesmo criado as melhores ocasiões nesta condição: primeiro por Soares e, mais tarde, por Jota.

Outra vez com 10?
O jogo terminou com a derrota e consequente eliminação do FC Porto. Tudo somado jogamos com 10 mais de 90 minutos o que não deixa de causar algum amargo de boca por aquilo que podia ter acontecido 11 contra 11 mas, como sabemos, o futebol é assim mesmo.

O foco virou-se, agora, a 100% para o campeonato e foi de cabeça bem erguida que saímos do Juventus Stadium e com a confiança bem renovada no momento que atravessa esta equipa e aquilo que pode dar até final do campeonato e isso é o que mais há a destacar após este jogo.


Destaques:

Superioridade na inferioridade - Foi a jogar com 10 que o FC Porto deu melhor réplica de si, ainda que beneficiado pelo baixar de ritmo dos italianos, não deixa de ser merecido o destaque ao futebol que praticou a equipa de NES na condição de inferioridade numérica, tendo mesmo criado duas belíssimas oportunidades para fazer golo ao veterano Gigi Buffon.

Apoio incondicional - Fantásticos os adeptos que viajaram até Turim com a equipa. Incansaveis de início ao fim independentemente do resultado e o que isso significava. Somos, sem sombra de dúvida, muito grandes!

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