quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Houve o Mimo Mesmo Sem Chocolate

Antes da partida de Tondela o presidente dos tondelenses tinha pedido “um mimo, um chocolate” aos seus jogadores. Pois bem, 90 minutos depois, o mimo veio para o FUTEBOL CLUBE DO PORTO em forma de três pontos. Guardando o “chocolate” para outra altura, o dragão não precisou de ser fantástico para ser melhor.

O FC PORTO apresentou-se em Tondela após a goleada do DRAGÃO e, num JOÃO CARDOSO de má memória, devido ao empate da época passada, o objetivo era simples: ganhar e somar mais um passo (positivo) na “preparação” de uma época que se vai adivinhando longa. Nessa perspetiva, SÉRGIO CONCEIÇÃO fez apenas uma alteração em relação ao jogo com o GD ESTORIL PRAIA, lançando moussa MAREGA para o lugar do lesionado “tiquinho” SOARES.

Com naturalidade, os azuis e brancos pegaram desde cedo nas despesas do encontro mesmo sem a intensidade habitual. PEPA, retirou PEDRO NUNO em relação ao último jogo e lançou BRUNO MONTEIRO para dar mais capacidade defensiva ao meio campo. Assim sendo, ÓLIVER torres foi alvo de uma pressão especial, que fez com que a ligação com o ataque, entregue a MAREGA e vincent ABOUBAKAR, fosse feita através dos extremos yacine BRAHIMI e jesús CORONA, com a subida dos respetivos laterais, alex TELLES e RICARDO pereira.

E é precisamente num momento em que o FC PORTO estava por cima, apesar de um TONDELA bem posicionado em campo, que na sequência dum remate de TELLES, ABOUBAKAR aproveitou para dar colorido ao marcador, um golo que apesar de regularíssimo teve honras de ser confirmado pelo vídeo-árbitro. Estava desbloqueado o jogo e consomada a estreia do camaronês a marcar na LIGA NOS.


No segundo tempo o FC PORTO continuou a controlar a partida em busca do golo que pudesse dar a tranquilidade, no entanto, ora por mérito da defesa equipa da casa, ora pela ineficácia do ataque azul e branco (ABOUBAAR ainda acertou no poste) a vantagem mínima e a esperança da equipa de PEPA persistiam, chamando para o jogo o FC PORTO de combate. CONCEIÇÃO retirou um cada vez mais recuado ÓLIVER e colocou héctor HERRERA mas, mesmo assim, numa fase em que o TONDELA procurava com mais insistência a área de iker CASILLAS, teve que recorrer a ANDRÉ ANDRÉ e miguel LAYÚN (em trocas por “ABOUBA” e CORONA) para segurar os três pontos.

Ao segundo jogo, o FC PORTO mostrou uma outra face igualmente eficaz e segue como se previa, com 6 pontos e sem golos sofridos. Mesmo sem ser brilhante fomos de longe melhores que o TONDELA e, olhando pelo retrovisor para a época passada, esse facto já me deixa com outra cara. Domingo, é dia de DRAGÃO e, na receção ao MOREIRENSE FC, só peço que o FC PORTO nos presenteie com mais um mimo. Se possível, com chocolate.


Destaques:

IN

Ricardo Pereira/Corona - Dos pés do português e do mexicano apareceram inúmeros lances de perigo no ataque azul e branco. Encantam, desequilibram e parece que se conhecem há anos.

Oliver - O novo técnico já mostrou que o próximo passo são os golos. No entanto, se for jogando como tem jogado (em alguns momentos) já não me importo. Imporessionante com bola, incansável sem ela.

Baliza fechada - Mero dado estatístico mas injetor de confiança e prova do trabalho que vem sendo realizado.

"Onda Azul" - Impressionante o azul que se viu em território dos “vermelhos” presidente e técnico tondelenses.


OUT

Marega - Esforçada mas algo inconsequente a exibição do maliano.

Soluções - SOARES está lesionado mas, olhando para o banco, darão as soluções, principalmente atacantes, garantias? Fica a questão.

Vídeo-árbitro - Só serve e alguns estádios e para alguns clubes. Pedir a tecnologia para validar o golo de ABOUBAKAR é, no mínimo, ridículo.

por Fábio Daniel Ferreira

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