sexta-feira, 9 de março de 2018

"Remontada" No Orgulho

Com pouco para jogar, no que diz respeito ao apuramento, o FUTEBOL CLUBE DO PORTO apresentou em Liverpool o orgulho e o prestígio. E se com um onze a roçar a segunda linha os azuis e brancos saíram com a "moral" em alta, a sensação que fica é que com um dia sim no Dragão e a musica na terra dos Beatles podia ter sido outra.

Num palco e num ambiente histórico como o que se vive em ANFIELD ROAD o jogo para a equipa de SÉRGIO CONCEIÇÃO era mais que uma formalidade. Isto sem, no entanto, esquecer o principal foco dos azuis e brancos no momento que passa pela conquista da LIGA NOS. Assim, o técnico portista apostou na segurança defensiva, alterando apenas ivan MARCANO por diego REYES, e na reverência ofensiva, lançando ANDRÉ ANDRÉ, ÓLIVER torres, majeed WARIS e o regressado vincent ABOUBAKAR., dando ainda a titularidade ao miúdo BRUNO COSTA.

Do outro lado e com a presença nos "quartos" assegurada, jürgen KLOPP também fez várias alterações sem com isso deixar de olhar para os três pontos, até porque jogava perante o seu público. Ainda assim, jogadores como adam LALLANA, emre CAN, sadio MANÉ ou roberto FIRMINO foram armas para o duelo de ANFIELD ROAD.

Em relação ao jogo, com pouca história o LIVERPOOL FC foi quase sempre superior. Mesmo sem a pressão defensiva habitual (quase asfixiante) e com menos verticalidade, o jogo mais pensado, principalmente pelas alas (tentando sempre a superioridade perante MAXI pereira e diogo DALOT) esbarraram sempre ou nos centrais portistas, onde FELIPE esteve imperial, ou em iker CASILLAS, segurança defensiva essa, o ponto forte azul e branco no jogo.

Já o FC PORTO, agarrou-se a essa segurança como base para o seu jogo. Ofensivamente, sem as setas habituais e com WARIS (que a espaços foi o repentista) e CORONA constantemente no apoio aos laterais, a organização ficou a cargo de um meio campo a três, mas aí, os problemas do onze apresentado estiveram a nu. ANDRÉ nunca foi solução, denotando alguma falta de ritmo. ÓLIVER, embora com a batuta e incansável na (boa) colocação dos espaços, falhou demasiados passes e o miúdo da B, apesar da boa prestação e dos bons apontamentos acusou o peso da competição. 

Perante isto, e com ABOUBAKAR fisicamente aquém do esperado, só as alterações com as entradas, principalmente de RICARDO pereira e sérgio OLIVEIRA, deram as soluções que até aí tinham faltado. E se defensivamente, mesmo perante mohamed SALAH, os dragões iam cumprindo, nos pés de ÓLIVER e FELIPE estiveram as melhores oportunidades, ambas através de bolas paradas.

Com um resultado justo, em função do jogo e de todas as condicionantes, o FC PORTO termina de forma digna a sua participação na prova milionária. E numa partida em que ambas as equipas se preocuparam mais com os seus jogos seguintes (o do FC PORTO já no domingo, em Paços de Ferreira) a mesma serviu ainda para se sentir o pulso a uma atmosfera incrível e onde claramente, os adeptos azuis e brancos deram show.

DESTAQUES

IN

FELIPE / CASILLAS - Dois monstros à altura do jogo e as principais figuras azuis e bancas.

CHAMPIONS - O FC PORTO caiu, mas de pé. Está aberto o apetite para a LIGA DOS CAMPEÕES 18/19

MAR AZUL - Incrível o apoio dos adeptos do FC PORTO. Liverpool virou azul e branca.

OUT

ABOUBAKAR / ANDRÉ ANDRÉ - Longe de um bom jogo. Se em ralação ao camaronês há índices físicos a melhorar já o português não fica com vida facilitada.

INTERVALO - Foi pena a eliminatória ter ficado decidida a meio. A história podia ter sido outra.

por Fábio Daniel Ferreira

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